É com muita tristeza e aperto no peito que venho comunicar o desativamento do blog. Como vocês podem perceber, já não consigo tempo para alimentá-lo, seria injusto mantê-lo sem os devidos cuidados de continuidade, até porque, a cada ano de Enem, novidades sobre a prova dissertativa vão aparecendo e, de certa forma, as redações que aqui estão disponíveis vão perdendo esse compasso de continuidade na atualização da performance de correção da banca.
Adoraria poder dar as devidas assistências, mas a minha vida está se direcionando para outros caminhos. Continuo como professora de Redação, no entanto, vou restringir minhas produções de aulas aos meus alunos presenciais, já que não disponho de tempo para dar assistência a quem me procura aqui.
Desde 2015 estou com esse trabalho virtual lindo. Era minha forma de colaborar com quem mora longe e manter meus alunos em visita neste blog. Mas, depois da minha formatura em Direito e posterior inscrição na OAB, além de planos para, talvez, um vínculo acadêmico, tudo isso vai requerer de mim muita energia.
Agradeço de todo coração quem me acompanhou, fico feliz com cada palavra de incentivo a este blog. Dediquei meus esforços para fazer a plataforma aqui mais agradável e tentei ajudá-los a minha maneira.
Quem sabe, futuramente, voltarei ao espaço virtual... No entanto, pretendo delimitar e organizar minhas especializações futuras. Há muito a aprender para passar para vocês!
Agradeço aos quase 200 mil acessos nesse espaço!
Vocês estão no meu coração!
Obrigada por tudo!
Literata Ceci
quinta-feira, 20 de setembro de 2018
sábado, 4 de agosto de 2018
POSSÍVEIS TEMAS PARA O ENEM DE 2018
E aí, pessoal? Apareci. Estou de volta, voltando aos pouquinhos. Há pouco comemorando minha aprovação na OAB, aliviada com essa etapa. Finalizando o curso de Direito, falta apenas a solenidade da formatura, não sentirei saudades da UESPI (risos nervosos). Pelo menos não como graduanda! Mas o que o futuro nos reserva, não é mesmo? (hahahaha).
Como de praxe, já é tradição por aqui. Eis que faço a seleção dos temas para esse ano.
Pelo visto, a lista aumentou um pouquinho.
Deliciem-se dessa enormidade.
Até o próximo post.
Como de praxe, já é tradição por aqui. Eis que faço a seleção dos temas para esse ano.
Pelo visto, a lista aumentou um pouquinho.
Deliciem-se dessa enormidade.
Até o próximo post.
1 - Bullying e Ciberbullying entre os estudantes brasileiros;
2 – Fake News e a propagação de falsas informações na rede;
3 - A Atual Mobilidade Urbana no Brasil;
4 - Os maus-tratos aos animais no Brasil;
5 - O Esporte na Construção da Cidadania Brasileira;
6 - A Atual Crise Hídrica Brasileira (Seca no Brasil);
7 - A Destinação do Lixo no Brasil;
8 - A inclusão de pessoas com deficiência;
9 - Ativismo Digital como Meio de Participação Popular no Brasil;
10 - As Novas Concepções Familiares no Brasil;
11 - A Justiça com as Próprias Mãos no Brasil;
12 - O Uso das Drogas Entre os Adolescentes no Brasil;
13 – Os limites entre estética e a saúde;
14 - O problema do suicídio no Brasil;
15 - Desastres Ambientais e as Ações do Homem;
16 - Mudanças Climáticas e a Adaptação do Homem;
17 - Ufanismo Brasileiro: o Esporte como Símbolo Patriótico;
18 - Música como Expressão Cultural e Revolucionária;
19 - Violência Juvenil no Brasil: Redução da Maioridade Penal;
20 - Alienação Social: Manipulação Midiática;
21 - Polarização de Ideias e a Intolerância;
22 - A Dependência das Novas Tecnologias no Brasil;
23 - Combate ao Desperdício de Alimentos;
24 - A Dependência Química e as Dificuldades de Reabilitação;
25 - Uso de Energias Renováveis e a Sustentabilidade;
26 - Trabalho Voluntário: Respeito e Cooperação Social;
27 - Direito a Moradia;
28 - Respeito às opções de sexualidade;
29 - O Alastramento das Epidemias no Brasil;
30 - Consumismo e Poluição;
31 - A Prática do Plágio Escolar;
32 - A Alta Taxa de Obesidade no Brasil;
33 - Valorização do Idoso no Brasil/Envelhecimento da população
brasileira;
34 – O uso da internet para adquirir conhecimento e informação;
35 - Marco Civil da Internet;
36 - A Violência nas Manifestações Populares;
37 - A Velocidade da Propagação de Informações;
38 - Gravidez na Adolescência;
39 - Parto Humanizado no Brasil;
40 - Ofensas nas Redes Sociais;
41 - Estatuto do Desarmamento no Brasil/Porte de armas;
42 - O Uso do Celular na Sala de Aula;
43 - O Processo de Adoção por Casais Homossexuais;
44 - A Democratização da Internet no Brasil;
45 - Doação de Órgãos: Um Ato de Solidariedade;
46 - Liberdade de Expressão x Discurso de Ódio;
47 - Olimpíadas: Resultados para o Brasil;
48 - As Contribuições do Brasil para a Diminuição do Efeito Estufa;
49 - A Valorização do Índio e de sua Cultura na Sociedade Brasileira;
50 - O Sucesso Vem do Esforço Individual ou da Escola?
51 - Limites do Humor Brasileiro (Há limite Para os Memes?)
52 - Tráfico de Pessoas no Brasil;
53 - Abuso em Trotes Universitários;
54 - Como Combater a Dengue no Brasil;
55 – A descriminalização das drogas;
56 - Os Efeitos da Auto-Medicação no Brasil;
57 - Violência e Repressão Policial;
58 - Crise no Sistema Carcerário Brasileiro;
59 - A Homofobia no Brasil;
60 - Atividade Física: o Brasileiro em Busca da Vida Saudável;
61- O aborto embrionário indiscriminado;
62 – A reforma trabalhista e a valorização do trabalhador brasileiro;
63 – Aumento da expectativa de vida no Brasil;
64 – Preconceito linguístico e xenofobia;
65 – Grafite e pichação: identificação de arte de rua;
66 – Difícil escolha da profissão: vocação;
67 - Crise política no Brasil
68 – A importância do agronegócio para o Brasil;
69 – Apropriação cultural e seus efeitos;
70 – Autismo no Brasil;
71 – Violência no Trânsito;
72 – As doenças mentais: como o brasileiro encara;
73 – O aumento da depressão entre os jovens no Brasil;
74 – Analfabetismo funcional no Brasil;
75 – A importância da doação de sangue;
76 – Os desafios da Segurança Pública no Brasil;
77 – A solidão em questão no Brasil;
78 – A formação de jovens leitores no Brasil;
79 – O combate ao tabagismo no Brasil;
80 – A justiça e o sistema punitivo no Brasil;
81 – Os limites da exposição nas redes sociais;
82 – A importância das redes sociais nas relações contemporâneas;
83 – Crise econômica e desemprego no Brasil;
84 – Preservação do espaço público: ato de cidadania;
85 – Lixo eletrônico e os perigos para o meio ambiente;
86 - Pedofilia no Brasil;
87– Escravidão contemporânea no Brasil;
86 - Pedofilia no Brasil;
87– Escravidão contemporânea no Brasil;
terça-feira, 29 de maio de 2018
TEMA: A vida em sociedade: as regras (im)postas nos limitam ou proporcionam o equilíbrio necessário para o convívio com o outro?
TEMA: A vida em sociedade: as regras (im)postas nos limitam ou proporcionam o equilíbrio necessário para o convívio com o outro?
Tema da prova de Agente Penitenciário (reaplicação de 2017).
Olá pessoal, estou sem possibilidades de montar muitas redações, por enquanto, por causa da minha formatura no curso de Direito. Além da bendita OAB, que venho tentando me preparar em meio a tanto trabalho nas escolas. Prometo voltar com muito gás no segundo semestre, quando estarei mais livre. Vejo os comentários de vocês e fico feliz por sentirem minha falta, sinal de que gostam das minhas produções. Logo, logo responderei a todos. Fiquem com a produção de hoje.
A Importância dos
Cânones Sociais
No tratado filosófico para
compreensão da origem da sociedade, o Contrato Social era a entrega de direitos
e vontades do indivíduo a um soberano, o Estado. Nisso, mesmo os teóricos mais
divergentes entre si concordavam com a necessidade de se estabelecer regras
para o bom convívio. As normas são importantes freios sociais para possibilitar
o equilíbrio necessário na convivência humana. No entanto, a sociedade
brasileira vivencia uma fase de relativização moral diante de tais limitações.
Diariamente, os jornais expõem
casos de mortes no trânsito, escândalos de corrupção, alunos que violam
regulamentos escolares e prejudicam seus colegas com atos de crueldade, dentre
tantos outros casos, simples ou complexos, que ferem a dignidade humana. Tais
acontecimentos provam a necessidade de regras para manter uma ordem, visto que
a natureza transgressora do indivíduo promove caos social. Sem esses
parâmetros, regulamentados legalmente ou moralmente, o índice de violência
psicológica e física aumenta de forma considerável. Afinal, o uso das vontades
divergentes e conflitantes imperaria sem mediação definida.
Porém, devido à cultura atual de
rebeldia contra hierarquias, promovida também por jovens comumente insatisfeitos,
os valores são relativizados e a atuação de respeito normativo também. Se a
estrutura familiar não possui domínio no ensinamento básico de regras de
convívio, a tendência deles é desacatar inclusive autoridades coercitivas, como
a polícia. Assim, para Durkheim, sociólogo francês, os fatos sociais
influenciam a maneira de agir dos indivíduos. Sem um ambiente que promova
cidadania mediante a justificação da importância das regras, viver em sociedade
se torna insuportável e arriscado. O que não significa que há impossibilidade
de mudança das regras vigentes, mas a negação de coletividade sem elas.
Dessa forma, torna-se categórico
o uso de estratégias educacionais para enfatizar a importância de uma
comunidade regida por leis, tanto as positivadas ou quanto as morais. Para
isso, a entidade parental, por meio dos pais ou responsáveis, pode proporcionar
ocasiões práticas com seus filhos para ensinar regras de bom convívio, como o
respeito aos mais velhos além da conservação do estatuto familiar. Ademais, as
instituições de ensino de básico ou superior podem incluir nos parâmetros
curriculares, disciplinas ou cursos, com ética e cidadania direcionadas a
relevância dos cânones sociais. Assim, haverá a real vivência de harmonia e paz
comunitária.
quarta-feira, 16 de maio de 2018
TEMA: A importância Ética para a Segurança Pública
Parâmetros para a qualidade de vida
O pressuposto para o bem-estar de uma sociedade trata-se
do quão o Estado investe na Segurança Pública. Tal serviço básico, garantia
fundamental constitucionalizada, compõe-se da acessibilidade dos indivíduos a
um sistema organizado de aplicação de direitos e deveres, a fim de evitar a
violência. No entanto, o precário comportamento ético fragiliza a boa execução
dessa segurança. Pois, no Brasil, a relativização de valores por parte dos
indivíduos e a ineficiência do poder público agravam essa situação.
Segundo o sociólogo francês Durkheim, os fatos sociais
influenciam a maneira de agir dos indivíduos. Logo, quando uma pessoa vende o
voto, escolhe um candidato por motivos particulares, pratica atos corruptos por
meio de suborno para benefício próprio, entre tantos atos que expõem a
relativização dos valores morais, há efetiva contribuição para a descrença em
ações éticas. Assim, a sociedade torna-se desacreditada em atitudes virtuosas
e, com isso, potencializa a engrenagem de atos bárbaros.
Nesse ínterim, quando o sujeito assume cargos públicos,
sua tendência é permanecer antiético, porque a base do seu caráter foi moldada
em meio à escassez dessas virtudes essenciais. Essa situação se agrava com
precariedade por parte do Governo em oferecer subsídios necessários para o bom
desempenho dos agentes diretos da segurança pública, como os policiais. Assim,
o aumento da criminalidade torna-se progressivo na medida em que se afasta da
probidade.
Dessa forma, o Governo deve se aproximar do objetivo constitucional
para a promoção da devida comodidade da sociedade civil. O indivíduo deve ser
ensinado, no momento da formação de sua personalidade, a ser ético e conduzir
tais valores. Para isso, as instituições de ensino devem problematizar
circunstâncias boas e ruins de comportamento social e suas consequências, isso
pode ser feito por meio de uma disciplina de Educação Cívica. A máquina estatal
deverá punir com mais rigor atos de improbidade administrativa, além de
direcionar mais investimentos ao aparato dos servidores essenciais a aplicação
da segurança social. Estabelecendo parâmetros éticos, a qualidade de vida do
brasileiro sem dúvida crescerá.
quarta-feira, 1 de novembro de 2017
TEMA: O aumento das doenças sexualmente transmissíveis no Brasil
Saúde: longevidade
existencial
Nas antigas civilizações, os
rituais concernentes ao culto à deusa da fertilidade consistiam em práticas de
sexo grupal, o que ocasionava no alastramento de muitas enfermidades e
contaminação dos participantes em decorrência desse comportamento. Pinturas no
Egito Antigo retratavam a sífilis, a Bíblia destaca doenças como gonorreia e
inúmeros povos reportavam esses contágios a doenças venéreas. No Brasil
contemporâneo, a despreocupação dos jovens ante aos riscos de práticas sexuais
desprotegidas e as ínfimas políticas públicas de prevenção agravam a
problemática das DSTs.
Na década de 1990, o cantor
e compositor brasileiro, Cazuza, morre pouco depois de descobrir ser
soropositivo, mesmo tratando a doença nos melhores hospitais fora do país. Esse
tipo de vírus custou à vida de muitos jovens com seu alastramento, mas
campanhas diminuíram a incidência nesse período. Com os avanços da ciência,
proporcionados pela tecnologia, doenças como HIV puderam ter um controle maior
no âmbito da sobrevida, indivíduos que descobrem a doença, atualmente, passam a
viver mais de vinte anos a custas de coquetéis de medicamento. No entanto, isso
fez com que muitos jovens se tornassem relapsos com a proteção, pois os casos
de mortes já não assustam mais a nova geração.
Ademais, as políticas
públicas de combate às doenças sexualmente transmissíveis são escassas. Porém, já
há certa preocupação devido ao crescimento de infectados com AIDS, sífilis,
gonorreia e outra doenças sexuais. Os grupos mais jovens evitam o uso da
camisinha e os mais velhos não possuem o hábito de tal prática. Relações monogâmicas,
onde o parceiro não é fiel, aumentam o número de infectados no âmbito conjugal.
Jacques-Benigne Bossuet, teólogo francês, afirma que a saúde depende mais das
precauções do que dos médicos. Por isso, urge a necessidade de uma cultura de
prevenção no Brasil.
Dessa forma, ações
governamentais, por meio do Ministério da Saúde, devem ser potencializadas. Assim,
disponibilizar profissionais em vans itinerantes próximo aos locais de balada
para oferecer testes visando descobrir prematuramente certas patologias, além
de aumentar as campanhas informativas sobre sintomas de forma diferenciada para
cada grupo de indivíduos se mostram alternativas interessantes. Além disso, os
cidadãos esclarecidos devem promover orientações aos seus familiares e
conhecidos que possuem uma vida sexual liberal. Os cuidados com a saúde
proporcionam longevidade existencial.
quinta-feira, 12 de outubro de 2017
TEMA: A obesidade no Brasil
Cidadania contra a o excesso
Na
Antiguidade, o aumento do peso possuía relação com o armazenamento de energia
corpórea, que visara uma finalidade adaptativa a períodos de escassez alimentar
e melhor sobrevivência. No entanto, Hipócrates, médico grego, alertava para o
excesso de tecido adiposo como um aspecto determinante da mortalidade da época.
Existe, contemporaneamente, um certo incentivo à aceitação do próprio corpo, estendendo,
assim, aos indivíduos obesos. Tal discurso aparenta positivo, porém, neutraliza
a seriedade do problema, por se tratar não de uma característica própria, mas
de uma doença. No Brasil, a problemática se relaciona com o sedentarismo e os
péssimos hábitos alimentares da população.
Com
o avanço e advento da tecnologia, as atividades diárias ficaram mais fáceis
devido a suas substituições às aparelhagens. Além disso, o entretenimento
televisivo e virtual impulsiona um comportamento sedentário, afinal, o homem
moderno passa mais tempo sentado, assistindo seriados e “reality shows”, do que
seus antepassados. Há pouca frequência nas atividades físicas, pois muitos
indivíduos procuram academias visando uma estática corporal, excluindo
inicialmente a saúde como finalidade. Assim, a desistência se torna massiva
além do desenvolvimento de novas doenças como a obesidade.
Ademais,
campanhas frequentes de redes de “fast-foods”, principalmente direcionadas às
crianças, incentivam desde cedo a propagação dos péssimos hábitos alimentares.
Essas empresas produzem comidas condimentadas, com alto teor de açúcar e ingredientes
químicos para a manutenção temporal. Florianópolis foi a primeira cidade
brasileira, em 2012, a proibir, mediante lei municipal, a venda de comidas junto
com brinquedos. Essa atitude tem como primazia abrandar muitas propagandas
agressivas, a fim de colaborar com a possibilidade de um ambiente propício a
uma reeducação alimentar. Pois, para Durkheim, os indivíduos sofrem influencia
do meio através de atos de coercitividade, que se trata da força imperativa que
age sobre eles, os obrigando, direta e indiretamente a algo.
Dessa
forma, faz-se necessário que o indivíduo repense seus comportamentos e, a partir
disso, uma mudança significativa nas atividades diárias, para que o
sedentarismo não impere de forma categórica e resulte em doenças graves. A prática
de corrida é benéfica e se mostra uma das diversas formas para mobilização. O
Governo deve coibir as propagandas “selvagens” que incentivam o consumo inconsciente
da população brasileira. Assim, o Ministério da Saúde deve direcionar maior
fiscalização a essas empresas a fim de sanar o aumento de obesos, em sua maioria
crianças e adolescentes. A consciência social beneficia a saúde de cada cidadão.
quarta-feira, 4 de outubro de 2017
TEMA: A propagação de falsas informações nos veículos de massa
Aproveitem a leitura abaixo de uma redação feita por mim, muito pedida pelos meus alunos e que se relaciona à pós-verdade.
Estou no meu ano sabático, mas não me esqueci de vocês!!!
Falsas verdades: rompimento da ética
“O lusitano Pedro Alvares
Cabral foi o primeiro a descobrir o Brasil em meados de 1500.” Muitos alunos
cresceram reproduzindo tal discurso e se depararam com o choque das informações
verídicas tempos depois. Desmistificou-se tal afirmação – petrificada nos
livros didáticos de uma educação de décadas passadas – com o advento do acesso
facilitado à informação e certo crescimento de criticidade por parte dos
indivíduos. No entanto, mesmo com o avanço da tecnologia, a manipulação dos veículos
de massa, por meio de falsos boatos que se propagam rapidamente nas redes, e a
falta de maturidade do indivíduo para averiguar o ocorrido ainda promovem a perigosa
desinformação.
Um artista afirmar ao
público que permanece vivo trata-se de um evento comum, dado que muitos “sites”
anunciam, de forma mentirosa, a morte dele. Isso porque buscam por milhares de
acessos e poder de influência nos domínios virtuais. Porém, esse comportamento
se agrava devido a sua incidência em diversos âmbitos, inclusive no meio
jornalístico. Assim, nos períodos de campanhas eleitorais, muitas informações
são deturpadas em busca de interesses escusos e muitas pessoas compartilham,
fortalecendo uma “nova” verdade.
Nesse ínterim, o discurso de
ódio das massas e a falta te interesse investigativo corroboram a necessidade
de uma reflexão sobre como os indivíduos devem conhecer mais os eventos e as
intenções dos mecanismos informativos. Nesse âmbito, George Orwell, em sua obra
“1984”, literaliza bem essas circunstâncias quando retrata as falsas notícias
implantadas juntamente com a destruição de registros do passado. A população
brasileira pode até não viver a literalidade dessa distopia, mas carece de
maturidade para discernir as notícias mentirosas por meio de uma investigação
mais apurada. Houve um aumento da criticidade em alguns grupos, justamente pela
facilidade de acesso a conteúdos diversos, mas a grande maioria ainda padece de
compreensão nesse meio.
Portanto, filósofo e linguista Noam Chomsky afirma que há extrema necessidade de
um filtro para as notícias, pois a propaganda representa para democracia o que um
cacetete foi para um estado totalitário. Dessa forma, o indivíduo deve investigar
o propagado na mídia, além disso, hábito da leitura mobiliza um espírito
crítico e sensato. Esse comportamento deve ser instigado desde a infância.
Assim, os meios educacionais devem estimular tal hábito, sem que usem dos mesmos
mecanismos da mídia. Rodas de leitura
oral e debate são fundamentais, mas o direcionamento à ética proporcionará a
diminuição das falsas verdades.
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